segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

I Capítulo da História de Joel Alves de Oliveira - filho de Planaltino - BA.


Quando eu era criança tinha cinco sonhos:  1 - ser AVIADOR .  2 – CASAR – me com uma moça morena-clara e baixinha. 3 Ter uma CASA BOA na cidade.  4 - Ter um CARRO. 5 - Ter uma CHACARA no campo , com riacho de água limpa e um lago com peixes.
Não consegui  ser AVIADOR.  Mas viajei muito pelo Brasil e fui a dezenas de países de avião e isto de certa forma realiza este sonho!
Meu nome é JOEL  ALVES DE OLIVEIRA.
Na Fazenda ITAPICURÚ ou MACACOS, a fazenda do meu avô paterno, ao lado da Fazenda CABACEIRAS do meu tio avô, RAIMUNDO ELPIDIO DE OLIVEIRA (RAIMUNDO MOCÓ), próximo de Duas Lagoas, atual município de PLANALTINO estado da BAHIA. Foi ali, no alto da montanha, (onde não existe mais a casa) no dia 07 de dezembro de 1947, (domingo) que eu nasci.
Meu pai: JOSÉ ELPIDIO DE OLIVEIRA (JOSÉ MOCÓ) filho de FRANCISCO ELPIDIO DE OLIVEIRA (CHICO MOCÓ) e MARIA FIRMINA DE OLIVEIRA. Minha mãe: JOVELINA ALVES DE OLIVEIRA , filha de JOSÉ ANTONIO ALVES DE OLIVEIRA e MARIA FLORENCIA DE OLIVEIRA. Meu pai, trabalhava as terras da fazenda do meu avô paterno, onde criava gado e cultivava roças de café e mandioca.
  Alguns meses após meu nascimento, todos nós fomos obrigados a sair da fazenda, porque segundo dizem, o meu avô  deu uma procuração para um irmão dele tratar de seus interesses na cidade, e este lhe “passou a perna” tomando lhe a fazenda Itapicurú e botando meu pai e toda nossa família com o gado pra fora. Perdemos tudo.
Com cinco meses fui para Duas Lagoas e dali para o povoado de CAMPINHOS , então município de Maracás . Em Campinhos vivi até..........SEGUE.........

Fonte: Joel Alves de Oliveira. 

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A história do Bumba-meu-boi

Bumba-meu-boi na festa de São Francisco do Conde

Bumba-Meu-Boi

 A história do Bumba-meu-boi surgiu na fazenda de Feliciano dos Santos, que depois se tornou o presidente do Bumba em São Francisco do Conde. Certo dia, Feliciano teve que fazer uma viagem de trabalho e deixou sua fazenda e seu Boi Alazão a cargo de seu afilhado de confiança. Justamente quando o fazendeiro viajava, sua mulher, grávida, teve um desejo: comer o fígado do boi de estimação. João, o afilhado, resistiu o quanto pôde, só que a mulher adoeceu e ele teve que sacrificar o boi.
A esposa ficou boa e teve a criança, mas quando Feliciano chegou logo se deu conta do sumiço de seu boi Alazão e foi até a casa de seu afilhado para saber o que tinha acontecido.
Prontamente, João respondeu:
- O nosso Boi Alazão bebeu água de mandioca e depois caiu no chão.
O fazendeiro logo exigiu que João desse conta de um boi para substituir o seu Alazão, nem que fosse de madeira ou até mesmo através de um desenho, mas ele queria seu boi.
Uma coluna foi feita com um pedaço de madeira de 2 metros e com 12 costelas (seis de cada lado) feitas de talisca de bambu. O olho é de cabaça de frade, o rabo é preso em um forro de pano e para cobrir o corpo do boi são utilizados 6 metros de tecido estampado e uma pessoa embaixo para fazer os movimentos do animal. Na frente, o vaqueiro vai vestido com roupa de couro. Assim foi criado o Bumba-meu-Boi, com a caveira original do alazão.